
Graças à Estante Virtual, porém, você pode adquirir um exemplar em bom estado, com preço acessível. E encontrar nesse texto a voz de um verdadeiro literato, de um amante da palavra, de um espírito livre, traços intelectuais que sempre foram raros. Agora são raríssimos.
E a paixão tradutória em cada página. Larbaud capta a sutileza exigida para praticar este ofício. Porque existe uma balança. Os tradutores bem sabem...

Impossível equilíbrio! Necessária utopia... Traduzir tem muito de experiência e ousadia, exatidão e devaneio, tentativa e erro, intuição, conhecimento do imponderável, sensibilidade. A balança está dentro do próprio tradutor. O próprio tradutor é esta balança.
Quanto ao livro de Larbaud, ainda uma observação. A tradução (excelente!) do francês foi assinada por Joana Angélica d'Avila Melo e João Ângelo Oliva Neto, cujos nomes falam de anjos e outras reminiscências bíblicas e religiosas: João, oliveira, Joana d'Arc, Teresa d'Ávila...
lembrei-me de ivo barroso e um belo artigo sobre o livro, que saiu no caderno +mais em 2001 e está reproduzido em seu blog: http://gavetadoivo.wordpress.com/2012/05/20/sob-a-invocacao-de-sao-larbaud-2/
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